COM A PREVENÇÃO, VOCÊ JOGA PRA VENCER!

VOCÊ SABIA?

Durante o mês de novembro, instituições ligadas ao tratamento do câncer infantojuvenil promovem o “Novembro Dourado” com o objetivo de alertar a sociedade sobre a importância do diagnóstico antecipado. Este movimento também tem o objetivo de cobrar políticas públicas voltadas ao diagnóstico precoce e tratamento.

INFORMAÇÃO

A arma secreta contra o câncer, através dela podemos vencê-lo. Fique atento a quaisquer sintomas e visite o pediatra regularmente. Segundo profissionais do meio oncológico, o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil oferece chance de cura para 90% dos casos - daí a importância dos pais e educadores estarem atendos aos sintomas que podem retornar com frequência nas crianças.

ATENÇÃO AOS SINTOMAS

  • Febre prolongada de causa não identificada;
  • Vômitos frequentes;
  • Perda de peso por causa não identificada;
  • Problemas de visão;
  • Manchas roxas ou pintinhas vermelhas espalhadas pelo corpo;
  • Perda de equilíbrio;
  • Dores de cabeça;
  • Dores nas pernas, especialmente nas juntas;
  • Ínguas e gânglios no pescoço, na barriga ou debaixo dos braços.

O que os pais precisam ficar sempre atentos é à permanência ou à frequência com que alguns desses sinais aparecem. Se as dores de cabeça se tornaremintermitentes, por exemplo, ou se manchas e ínguas permanecerem por mais de uma semana, dez dias, é indispensável buscar a ajuda de um médico – pode ser o pediatra da família - que certamente vai solicitar exames complementares de imagem e de laboratório, que serão capazes de definir o diagnóstico.

SORRIR É IMPORTANTE.
BRINCAR É FUNDAMENTAL.

As causas do câncer, seja em adultos ou crianças, não são específicas. Mas há fatores externos e ambientais que, demonstram as pesquisas, podem contribuir para o surgimento da doença. Por exemplo, filhos de pais fumantes que vivem em ambientes contaminados pela fumaça do cigarro (os chamados fumantes passivos), consumo de drogas e exposição constante à radioatividade são fatores que podem aumentar a incidência da doença. Tudo isso, portanto, precisa e pode ser evitado.

Mas há ainda mais o que se pode fazer. É importante, segundo os médicos, para manter a saúde como um todo, inclusive, adotar desde cedo um estilo de vida saudável como ter uma alimentação regrada, com o consumo regular de frutas, verduras e legumes, moderação de carnes e alimentos fritos e gordurosos. Praticar esportes, combater a obesidade – um fator de risco em determinados tipos de câncer - e realizar exames periódicos, mantendo uma rotina de visitas regulares ao pediatra também é recomendado.

Medo, impotência e culpa. Essas são reações frequentes quando os pais recebem a notícia de que seu filho está com câncer. Muitas vezes, é difícil reagir! Mas, antes de tudo, é preciso recuperar a razão, ter tranquilidade e enfrentar o problema de frente. O câncer infantojuvenil, hoje, tem solução em boa parte dos casos, especialmente quando o diagnóstico é feito no início da doença. Vale lembrar que em hospitais como o Graacc de São Paulo, referência em oncologia infantil na América Latina, a média de cura já passa de 70%, incluindo os tratamentos de alta complexidade. E é nisso que os pais têm de acreditar.

Passado o choque inicial, uma outra questão fundamental é saber dar a notícia ao filho. No caso dos adolescentes, a conversa deve ser franca e direta, a gravidade da situação tem de ser colocada, mas também as perspectivas de que o problema pode ser superado. No caso das crianças menores, a conversa deve se dar de maneira mais lúdica, através de bonecos e desenhos, contando-se uma história.

O envolvimento dos familiares e o acompanhamento de médicos, psicólogos, nutricionistas, professores, todos que possam manter o equilíbrio físico e emocional do paciente, incentivando-o a lutar pela vida também é fundamental. Nunca se deve demonstrar pena, mas sim, respeito pelo paciente. A criança e o adolescente precisam saber que a medicação e o tratamento podem privá-los por um bom tempo de coisas que eles gostam de fazer e podem fazê-los sentir-se mal. Mas é o que vai levá-los à cura.

"Consulte com frequência o seu pediatra. Compartilhe informações e ajude outras famílias a cuidar bem dos seus filhos."